Há algum tempo atrás, em 2009, houve um projeto de língua portuguesa para a construção de uma revista, onde apresentaríamos textos informativos e entrevistas e para o qual teríamos de escolher uma temática que tivesse a ver conosco. Um dos grupos foi composto por nós e duas outras meninas, todas já tinham feito/faziam balé. Então, não poderia ser diferente: nós escolhemos tratar de, nada menos, que DANÇA.
O nome da revista não foi lá muito criativo mas, podemos jurar, caprichamos nas outras partes.
A primeira e única edição da Dance apresentou-se de forma bem bailarinística mas, para a nossa entrevista, escolhemos alguém que entendesse não só de balé mas de arte em geral.
Infelizmente, por diversas ocorrências, não possuímos a folha de papel na qual estava impresso o questionário e nossa professora de português levou a revista para "dar o visto" e nunca mais nos devolveu (mas, tudo bem, isso acontece com todos os nossos melhores trabalhos de escola). Por isso, teremos que dar uma de jornalistas e mostrar a entrevista sem o típico formato de perguntas e respostas.
Renata Carvalho Andrade, 27 anos (na época, gente), iniciou seus estudos em dança no ano de 2003 no Portal Hanna Belly (Dança do Ventre) e em Ballet Clássico no ano de 2004 com Tatiane Mellins no Centro de Cultura e Arte da Universidade Federal de Sergipe. Teve aulas de técnica clássica com a professora Klely Perelo e na Academia Sergipana de Balé. Em 2007, fez vestibular/UFS para Dança e essa trajetória, também foi permeada de cursos, oficinas de outras modalidades de dança, como jazz, contemporâneo, contato-improvisação e etc.
Desde sempre gostava de dançar. Mas só com o tempo, começou a sentir necessidade de técnica, de profissionalizar o que antes era lazer. E nela, encontrou mais uma forma de falar (estudo do movimento), sem necessariamente verbalizar.
Sua dança favorita é a Contemporânea, "pela liberdade na utilização do espaço, figurino, na descoberta de movimentos através de seu estudo e pela comunicação com outras artes."
Ao ser perguntada sobre o que ela acha da dança como forma de sustento, diz "Depende de como ela faz parte na sua vida. No meu caso, trabalho com dança, minha formação é em dança. O mercado em Aracaju está crescendo, principalmente com a inserção do curso, mas ainda engatinha. Existe preconceito e as pessoas tem dificuldade de encará-la como trabalho. Mas gosto muito do que faço, e talvez essa seja a maior vantagem, fazer o que gosto, independente das dificuldades e viver disso."
Sobre sua maior inspiração, responde "Não teria a maior, mas as maiores: muitas músicas, poesias, filmes, situações, artes plásticas e pessoas (não necessariamente alguma bailarina famosa, pessoas que convivo)."
Ao perguntá-la sobre o que faz além da dança, ela responde que trabalha com artesanato (pintura, papel maché, máscaras...).
E, como todos nós que dançamos quase sempre acabamos passando por algumas situações complicadinhas em um ou outro espetáculo (obs.: conosco acontece SEMPRE, sem exceção), pedimos que nos contasse sobre a pior dessas situações de que tivesse recordação, ela diz que no ano de 2006, em um Festival de Dança, o iluminador do Festival deixou a coreografia em que estava 80% na penumbra. E que quase não enxergava o palco.
Por fim, perguntamos o que ela, como profissional de dança, considera mais importante: talento ou dedicação? E ela nos responde algo que levaremos conosco enquanto dure nossa trajetória na dança: "dedicação aliada ao bom senso e ao talento."
Renata Carvalho |
Desde sempre gostava de dançar. Mas só com o tempo, começou a sentir necessidade de técnica, de profissionalizar o que antes era lazer. E nela, encontrou mais uma forma de falar (estudo do movimento), sem necessariamente verbalizar.
Sua dança favorita é a Contemporânea, "pela liberdade na utilização do espaço, figurino, na descoberta de movimentos através de seu estudo e pela comunicação com outras artes."
Ao ser perguntada sobre o que ela acha da dança como forma de sustento, diz "Depende de como ela faz parte na sua vida. No meu caso, trabalho com dança, minha formação é em dança. O mercado em Aracaju está crescendo, principalmente com a inserção do curso, mas ainda engatinha. Existe preconceito e as pessoas tem dificuldade de encará-la como trabalho. Mas gosto muito do que faço, e talvez essa seja a maior vantagem, fazer o que gosto, independente das dificuldades e viver disso."
Sobre sua maior inspiração, responde "Não teria a maior, mas as maiores: muitas músicas, poesias, filmes, situações, artes plásticas e pessoas (não necessariamente alguma bailarina famosa, pessoas que convivo)."
Ao perguntá-la sobre o que faz além da dança, ela responde que trabalha com artesanato (pintura, papel maché, máscaras...).
Renata Carvalho em Por entre Modigliani e outras intimidades |
Renata Carvalho em Gesto |
Nem a conhecia, mas gostei dela!!! Irei procurar mais! Adoro o blog, dá uma olhadinha no meu, garanto que vai gostar! =]
ResponderExcluirObrigada!
ExcluirPode deixar que eu passo lá sim, é só aparecer um tempinho livre. rsrs